sexta-feira, 9 de maio de 2014

XV Prêmio Arte na Escola Cidadã recebe inscrições até 10 de junho

Os professores da rede estadual que desenvolveram projetos de arte-educação nas linguagens das artes visuais, dança, música ou teatro, realizados nos anos de 2012 e/ou 2013, podem participar do XV Prêmio Arte na Escola Cidadã, criado pelo Instituto Arte na Escola, de São Paulo. A iniciativa também é aberta para docentes das redes municipais e particular. As inscrições vão até o dia 10 de junho e devem ser realizadas, exclusivamente, pelo site  http://artenaescola.org.br/premio/.

O prêmio, que nessa edição homenageia o artista plástico Iberê Camargo, tem por objetivo identificar, reconhecer e divulgar projetos exemplares no ensino. A iniciativa, que abrange participantes de todo o território nacional, é dividida em cinco categorias: Educação Infantil, Ensino Fundamental 1 (1º ao 5º ano),  Ensino Fundamental 2 (6º ao 9º ano),  Ensino Médio (1º, 2º e 3º ano), Alfabetização e Educação de Jovens e Adultos – EJA.

Escolas da rede estadual podem solicitar a exposição Imagens de uma Bahia Militarizada

A exposição fotográfica Imagens de uma Bahia Militarizada está aberta à visitação pública até o dia 16 de maio no térreo do edifício-sede da Secretaria da Educação do Estado da Bahia, no Centro Administrativo. Após este período, a mostra assumirá um caráter itinerante, percorrendo, também, outras secretarias estaduais, shoppings e escolas da rede estadual. As escolas interessadas em receber a exposição devem entrar em contato com o Cerimonial da Secretaria da Educação pelo e-mail cerimonial@educacao.ba.gov.br e fazer a sua solicitação.

A exposição é parte integrante do projeto Ditadura Militar Direito à Memória – 50 Anos do Golpe Militar, desenvolvido pela Secretaria da Educação, em parceria com a Secretaria de Cultura, por meio da Fundação Pedro Calmon, e também esteve presente no conjunto de ações do Projeto que acontecerem no mês de abril, no Centro Cultural dos Barris.
As imagens expostas revelam notícias, cartas, textos, fotografias e propõem ao visitante um passeio pela história recente do Brasil, com destaque da Bahia, começando pelo golpe, com os recortes dos jornais que noticiaram o fato na época, além dos protestos de rua, a atuação do movimento estudantil e as mobilizações sindicais também são destacados. Também estão entre as temáticas abordadas a censura às artes, o aumento da repressão, o cotidiano do cárcere e a violência contra os que se opuseram ao regime, comprovados nos textos censurados, nas cartas e fotografias dos presos e perseguidos políticos, como Carlos Lamarca, Iara Iavelberg e os delegados do Congresso da União Nacional dos Estudantes (UNE), em 1968, entre outros momentos da vida política do país.



Percepções – O servidor público Ajurimar Simões, que, no período do Golpe Militar, tinha dez anos de idade, se recorda, ao ver a exposição, de que havia um clima de constante debate e tensão em sua cidade natal, Feira de Santana. “Toda essa história também era bem nítida em Feira de Santana. Nos colégios, tudo era bem comentado após o golpe, que foi um marco. É um momento que estava sendo apagado. É importante que as pessoas saibam hoje o que aconteceu naquela época”, destaca.

O representante Wagno Santos aproveitou a visita à Secretaria da Educação para conhecer a exposição. Ele acredita que ações como esta promovem uma melhor compreensão sobre a história e estimulam a participação dos jovens na vida política do país. “A perseguição, no passado, era forte. Não é como hoje que os estudantes têm maior liberdade. Antes, no período da ditadura, torturavam, prendiam e, mesmo assim, as pessoas não desistiam dos seus objetivos”, ressalta.