Supervisora do Topa pela DIREC 16, Maria Betânia Teófilo esteve presente com demais coordenadores do programa
A importância da participação social foi um dos pontos discutidos no 5º Encontro Estadual Escuta Aberta, promovido pela Secretaria da Educação do Estado da Bahia para avaliar a sexta etapa do Programa Todos pela Alfabetização (Topa), nesta quarta-feira (30/10), em Salvador. Mais de 500 representantes dos movimentos sociais e sindicais participantes do programa se reuniram no evento, que contou com a presença do secretário da Educação do Estado, Osvaldo Barreto.
“O Topa deixou de ser um programa de governo para se tornar um programa abraçado pela sociedade baiana. A prova de sua vitalidade está aqui, na representatividade desse auditório. Quando propomos essa Escuta Aberta, é porque acreditamos no diálogo com aqueles que estão na ponta, no meio rural, trabalhando para garantir a alfabetização às pessoas que não tiveram a oportunidade de se alfabetizarem na idade certa porque educação é um direito que não prescreve”, afirmou o secretário Osvaldo Barreto, lembrando que o Topa já alfabetizou mais de 1,1 milhão de pessoas.
Também estiveram presentes no evento a coordenadora geral do Topa, Elenir Alves, o presidente do Conselho Deliberativo do Instituto Paulo Freire, Moacir Gadotti, entre outros educadores. Gadotti destacou os saberes que o Topa proporciona. “O Instituto Paulo Freire está responsável pela aplicação dos testes cognitivos de proficiência em língua portuguesa e matemática entre os estudantes do Topa. Mas posso dizer que essa ação ainda é pequena perto da enormidade desse programa, que dá um empoderamento à comunidade e que se fortalece por meio do movimento social”, considerou.
Para Moacir Gadotti, a realização anual do Escuta Aberta é um exemplo “da cumplicidade existente entre o Governo do Estado e a população. E é justamente esse pacto entre as duas partes e a mobilização social permanente que fazem com que as transformações aconteçam na educação”, disse.
Filho de trabalhadores rurais, tendo vivido na roça até os 15 anos de idade, o professor Moacir Gadotti, 52 anos de magistério, se considera um vitorioso tanto quanto é o programa Topa por dar acesso à alfabetização para quem não a teve na idade certa. “O diferencial do Topa é que, além de ser um programa cuidadoso com o trabalho que se propõe a fazer, tem ajudado a fortalecer o movimento social”. Ele conta que, desde o começo, confiou no papel social do Topa, pela proposta freireana (adepta ao método do educador Paulo Freire), visando diminuir os índices de analfabetismo na Bahia e no País a partir da mobilização social. “Os alfabetizandos do Topa não tiveram acesso à educação quando eram crianças e, se não fosse o programa, esse direito estaria sendo negado por duas vezes”.
Participantes – O repentista e vendedor de picolé Pedro Batista da Cruz, 49 anos, aluno da sexta etapa do Topa, no município de Rio Real, foi o responsável pela abertura cultural do 5º Encontro Estadual Escuta Aberta. Ele, que se alfabetizou há dois anos pelo programa, hoje compõe as músicas que canta e toca graças à oportunidade do letramento. “O Topa trouxe muita coisa boa. Ele mudou a minha vida. Graças ao programa, aprendi a ler e a escrever e, principalmente, compor as minhas canções sertanejas”. A professora dele, Clarice Pires da Costa, não poupou elogios: “ele é um ótimo aluno, muito esforçado, não falta aula e já está completamente alfabetizado”.
Na plateia, antes de começar o evento, o diretor de Política Social do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de São Gonçalo do Campo, Pedro Ferreira, dizia estar se sentindo honrado de fazer parte “desse momento de avaliação e reflexões”. “É muito interessante esse encontro porque a gente aproveita para falar das nossas dificuldades e conquistas frente à tarefa de promover o Topa na nossa região. É sempre muito proveitoso esse evento”, disse.
A dirigente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais da Agricultura familiar do município Presidente Tancredo Neves, Clarisse de Jesus Souza, também falou da sua expectativa em relação à quinta edição do Escuta Aberta: “É quando discutimos, todo mundo junto, as nossas experiências e o que devemos fazer para avançar ainda mais o programa na nossa região”, disse.
“O Topa deixou de ser um programa de governo para se tornar um programa abraçado pela sociedade baiana. A prova de sua vitalidade está aqui, na representatividade desse auditório. Quando propomos essa Escuta Aberta, é porque acreditamos no diálogo com aqueles que estão na ponta, no meio rural, trabalhando para garantir a alfabetização às pessoas que não tiveram a oportunidade de se alfabetizarem na idade certa porque educação é um direito que não prescreve”, afirmou o secretário Osvaldo Barreto, lembrando que o Topa já alfabetizou mais de 1,1 milhão de pessoas.
Também estiveram presentes no evento a coordenadora geral do Topa, Elenir Alves, o presidente do Conselho Deliberativo do Instituto Paulo Freire, Moacir Gadotti, entre outros educadores. Gadotti destacou os saberes que o Topa proporciona. “O Instituto Paulo Freire está responsável pela aplicação dos testes cognitivos de proficiência em língua portuguesa e matemática entre os estudantes do Topa. Mas posso dizer que essa ação ainda é pequena perto da enormidade desse programa, que dá um empoderamento à comunidade e que se fortalece por meio do movimento social”, considerou.
Para Moacir Gadotti, a realização anual do Escuta Aberta é um exemplo “da cumplicidade existente entre o Governo do Estado e a população. E é justamente esse pacto entre as duas partes e a mobilização social permanente que fazem com que as transformações aconteçam na educação”, disse.
Filho de trabalhadores rurais, tendo vivido na roça até os 15 anos de idade, o professor Moacir Gadotti, 52 anos de magistério, se considera um vitorioso tanto quanto é o programa Topa por dar acesso à alfabetização para quem não a teve na idade certa. “O diferencial do Topa é que, além de ser um programa cuidadoso com o trabalho que se propõe a fazer, tem ajudado a fortalecer o movimento social”. Ele conta que, desde o começo, confiou no papel social do Topa, pela proposta freireana (adepta ao método do educador Paulo Freire), visando diminuir os índices de analfabetismo na Bahia e no País a partir da mobilização social. “Os alfabetizandos do Topa não tiveram acesso à educação quando eram crianças e, se não fosse o programa, esse direito estaria sendo negado por duas vezes”.
Participantes – O repentista e vendedor de picolé Pedro Batista da Cruz, 49 anos, aluno da sexta etapa do Topa, no município de Rio Real, foi o responsável pela abertura cultural do 5º Encontro Estadual Escuta Aberta. Ele, que se alfabetizou há dois anos pelo programa, hoje compõe as músicas que canta e toca graças à oportunidade do letramento. “O Topa trouxe muita coisa boa. Ele mudou a minha vida. Graças ao programa, aprendi a ler e a escrever e, principalmente, compor as minhas canções sertanejas”. A professora dele, Clarice Pires da Costa, não poupou elogios: “ele é um ótimo aluno, muito esforçado, não falta aula e já está completamente alfabetizado”.
Na plateia, antes de começar o evento, o diretor de Política Social do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de São Gonçalo do Campo, Pedro Ferreira, dizia estar se sentindo honrado de fazer parte “desse momento de avaliação e reflexões”. “É muito interessante esse encontro porque a gente aproveita para falar das nossas dificuldades e conquistas frente à tarefa de promover o Topa na nossa região. É sempre muito proveitoso esse evento”, disse.
A dirigente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais da Agricultura familiar do município Presidente Tancredo Neves, Clarisse de Jesus Souza, também falou da sua expectativa em relação à quinta edição do Escuta Aberta: “É quando discutimos, todo mundo junto, as nossas experiências e o que devemos fazer para avançar ainda mais o programa na nossa região”, disse.
Topa – Maior programa de alfabetização de jovens, adultos e idosos em andamento no País, considerado referência nacional, o Topa visa garantir a essas pessoas oportunidades necessárias à apropriação da leitura e da escrita. Criado em 2007, dentro do programa Brasil Alfabetizado, do Governo Federal, o Topa trabalha sob a perspectiva de que a alfabetização é um direito que não prescreve com a idade, o Topa já alfabetizou mais de 1,1 milhão de pessoas em 407 municípios baianos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário