Experiências e práticas educacionais exitosas de professores que utilizam e/ou produzem mídias e tecnologias nas escolas da rede estadual podem participar do II Seminário de Educação e Tecnologia: uso e produção de mídias e tecnologias livres nas escolas. As inscrições podem ser feitas até 28 de abril, no endereço www.educacao.ba.gov.br/seminario2014 , e os trabalhos devem ser enviados até o dia 22 de abril para o e-mail rede.anisio@educacao.ba.gov.br. O evento acontece nos dias 14 e 15 de maio, no Instituto Anísio Teixeira (IAT), na Av. Paralela, em Salvador.
A iniciativa, que tem como objetivo contribuir para a qualificação dos processos de ensino e de aprendizagem na formação humana e integral de estudantes e professores, contará com interação por videoconferência para salas de todo o Estado da Bahia e transmissão pela internet por meio do Portal da Educação para quem não estiver presente no IAT. O compartilhamento das experiências será dividido em quatro temas: Mídias e Tecnologias Educacionais Livres; Formação e Produção de Mídias nas Escolas, Produção audiovisual na Educação e Compartilhamento de Mídias Educacionais. A programação conta, ainda, com a apresentação do projeto de formação para o uso dos tablets educacionais.
“As mídias e tecnologias estão presentes, permanentemente, na vida contemporânea. E, em relação à escola, a pergunta é: A quem vai servir a inserção tecnológica? A sua apropriação deve vir no sentido de garantir a qualidade do processo de ensino e de aprendizagem”, considera o coordenador da Rede Anísio Teixeira, Yuri Wanderley.
Ele ressalta, ainda, que a tecnologia não pode ser encarada como um modismo ou uma imposição social. “Temos que ter uma visão crítica para que a tecnologia seja usada de uma forma contextualizada com a nossa cultura e a nossa história. Temos acesso a muitos conteúdos, mas nem sempre eles abordam a nossa realidade. Por isso, a importância de produzirmos os nossos próprios, linkando, por exemplo, as mulheres rendeiras na matemática; a ararinha azul, na biologia; a baiana de acarajé, na química, e a Chapada Diamantina, na geografia”.
Outro ponto importante, destaca Yuri Wanderley, é que essas tecnologias sejam livres. “Defendemos o seu uso gratuito e irrestrito, com licença de uso para que estudantes e professores utilizem os conteúdos da forma que quiserem, inclusive recriando-os”. Dentro desse propósito, acrescenta o coordenador, a ideia é que o ambiente escolar seja estimulado a produzir tecnologia. “Fazemos formação de uso e de produção de mídias. Portanto, queremos que nosso público consuma, mas que também se torne produtor de mídia”, afirmou.
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